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quinta-feira, 29 de julho de 2010

O futuro do PT


Lucia Hippólito

O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.

Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT... Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista que foi o general Golbery.

Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento e um partido puro, nascido na mais nobre das classes
sociais, segundo eles: o proletariado.

O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.

O PT lançava e elegia candidatos, mas não "dançava conforme a música". Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.

O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o
mundo adulto.

Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários,
empreiteiros, banqueiros.

Tudo muito chique, conforme o figurino.

E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos camaradas.

A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um
grupo liderado por Plinio de Arruda Sampaio Junior.

Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.

Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto.

E agora, bem mais recentemente, o senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares
com a Igreja Católica.

Os ambientalistas, por sua vez, começam a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.

Afinal, quem do grupo fundador ficará no PT? Os sindicalistas.

Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.

Controlado pelos pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República.

Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus.
Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
É o triunfo da pelegada.
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Quem é Lucia Hippolito?

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lucia Hippolito(29 de Junho de 1950) é uma cientista política e jornalista brasileira, especialista em eleições, partidos políticos e Estado brasileiro.

É comentarista política da rádio CBN desde 2002. Faz comentários, também, para a UOLNews e para a Globonews.

Colaboradora de vários jornais e revistas, debatedora dos programas Sem Censura (TVE/Rede Brasil) e Debates Populares (Rádio Globo AM-Rio), é também autora de vários livros sobre política, dentre os quais PSD de raposas e reformistas, publicado pela Editora Paz e Terra e premiado como melhor obra de ciência política pela Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências Sociais (ANPOCS); Política. Quem faz, quem manda, quem obedece, escrito em co-autoria com João Ubaldo Ribeiro, publicado pela Editora Nova Fronteira; e Por dentro do governo Lula. Anotações num diário de bordo, publicado pela Editora Futura[1].

Lucia participa, ao lado de Lilian Witte Fibe, Cristiana Lôbo e Ana Maria Tahan, do debate semanal As Meninas do Jô, exibido no Programa do Jô, às quartas-feiras.
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Declaração da Administradora deste blog:
Nunca fui petista de "carteirinha", mas votei muitas vezes em candidatos do PT. Só me decepcionei ao acompanhar o desempenho dos eleitos. O PT sempre teve um discurso enquanto oposição. Na situação, os valores se perderam pelo caminho até chegar ao posto mais alto: a Presidência da República. Não posso compactuar com quem tem um discurso tão diferente da prática. Lamento que ainda haja pessoas que não queiram enxergar isso.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O Viajante




Se beber não dirija. Nem governe.

'Até aqui, em 40 meses de governo, o presidente Lula já cometeu 102
viagens ao mundo. Ou mais de duas por mês, tal como semana sim, semana
não. Sem contar, ora pois, as até aqui, 283 viagens pelo Brasil.
Hoje, dia 15, ele completa 382 dias fora do país desde a posse. E pelo
Brasil, no mesmo período, 602 dias fora de Brasília. Total da
itinerância presidencial, caso único no mundo e na História: Exatos
984 dias fora do Palácio, em exatos 1.201 dias de presidência.
Equivale a 81,9% do seu mandato fora do seu gabinete. Esta é a defesa
da tese de que ele não sabia e nem sabe de nada do que acontece no
Palácio do Planalto.


Governar ou despachar, nem pensar.
A ordem é circular.
A qualquer pretexto.


E sendo aqui deselegante, digo que o presidente não é (nem nunca
foi) chegado ao batente, ao despacho, ao expediente.
Jamais poderá mourejar no gabinete, dez horas por dia, um simpático
mandatário que tem na biografia o nunca ter se sentado à mesa nem
para estudar, que dirá para trabalhar.'

E o povão ainda aplaude e vota.****************************
Texto de Joelmir Beting

terça-feira, 27 de julho de 2010

Campanha: Troco um parlamentar por 344 professores!


"Prezado amigo!


Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00


Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!
Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano... São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.


Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha Argentina R$1,3 milhões.
Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !
Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:


'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'.


COMO VOCÊ VAI VOTAR DEPOIS DE LER ESTA MATÉRIA???"

*Encontrei no blog "Leio, logo existo" e estou repassando!
http://marciagrega.blogspot.com/

domingo, 25 de julho de 2010

Violência doméstica:

Sensuais

Ainda se ouve pessoas dizendo: "Em briga de marido e mulher, não se mete a colher!" É claro que não! Mete-se a polícia!!! Denuncia-se! No mínimo, orienta-se a vítima. É uma questão de humanidade! Não dá para ignorar coisas desse tipo.
Porém, infelizmente, ainda há mulheres que toleram esse tipo de comportamento dos seus companheiros por baixa auto-estima, dependência financeira, falta de iniciativa ou falta de vergonha na cara.
A violência doméstica não é exclusividade das classes baixas. Isso já está comprovado nas estatísticas há muito tempo. E é só o começo para outras coisas mais graves ainda como a morte da vítima.
Por que algumas (ou muitas) pessoas se sujeitam a ficar convivendo com outras que lhes maltratam, desrespeitam, machucam? Nunca houve tanta informação na mídia como atualmente. A comunicação é rápida e de várias formas. Mesmo assim, os problemas persistem e, inclusive, aumentam a cada dia.
Impunidade? Leis frouxas? Machismo? Falta de amor próprio? Ou um misto disso tudo? É muito triste saber que há tantas vítimas de violência doméstica. E não são só os companheiros, mas também os pais, os padrastos, os amigos, os vizinhos, os mais próximos na maioria das vezes.
É preciso iniciativa, vontade de acabar com o problema, coragem de denunciar, respeito às leis, autoridades responsáveis e presentes!
Mulheres e crianças são as maiores vítimas. É preciso acabar com isso já! Se você sabe de alguém nessa situação, não seja omisso: denuncie! Você não está livre de ser a próxima vítima de violência.
***
Texto de autoria da Pimentinha Brasileira

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Amor é síntese

Posted by Picasa

Por favor não me analise,
Não fique procurando cada ponto fraco meu,
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu
Ciumento, exigente, inseguro, carente,
Todo cheio de marcas que a vida deixou.
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.
Amor é síntese,
É uma integração de dados,
Não há que tirar nem pôr.
Não me corte em fatias,
Ninguém consegue abraçar um pedaço,
Me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeito, amor.

Mário Quintana

terça-feira, 20 de julho de 2010

Dia do Amigo!


Fico feliz por podermos juntos apimentar o nosso dia-a-dia! Beijocas apimentadas a todos os amigos e amigas!

sábado, 17 de julho de 2010

Como você lida com o ciúme?

Sentir um pouco de ciúme é normal – e considerado até saudável – para o relacionamento. Mas, ao passar um pouco do limite, o sentimento pode se transformar em uma doença e acabar com o melhor dos namoros.

Uma pessoa é mais ou menos ciumenta devido a uma combinação de fatores, entre eles a predisposição genética, que reside na maior ou menor produção de neuro-hormônios chamados catecolaminas, e aspectos psíquicos como a criação que recebemos ou traumas do passado.

O psiquiatra e psicanalista Eduardo Ferreira-Santos, professor de psicologia clínica da PUC-SP e autor do livro Ciúme, o “Medo da Perda” (editora Claridade), conta que a menor produção de catecolaminas faz com que algumas pessoas tenham personalidades mais frágeis e, por isso, sejam mais propensas aos tormentos do coração e da alma.

Enquanto a ciência não encontra um antídoto para o ciúme, o jeito é aprender a se controlar.

Para Ferreira-Santos, o problema pode ser resolvido se o ciumento se dispuser a buscar (e combater) suas causas, seja com terapia ou mesmo sozinho.

Baixa auto-estima e insegurança são características que desencadeiam o ciúme. Para começar a enfrentá-lo, é preciso assumir-se. Muita gente desconfia do amado, se tortura, mas não assume nem para si “Sim, sou ciumento”.

Veja cinco dicas para começar a combater o ciúme:
1. Avalie a sua relação. O cara é um fofo e não te dá motivos para ataques? Então por que raios você vive tendo um?

2. Reflita antes de surtar. Se seu parceiro sai com você toda sexta, mas em uma delas diz que tem um compromisso de trabalho, não fique imaginando coisas. Você pode irritá-lo com acusações descabidas.

3. Algo a atormenta? Não faça uma cena. Chame o namorado para conversar. O diálogo pode esclarecer o mal-entendido ou as fantasias.

4. Ocupe seu tempo e sua mente. Em vez de ficar de bobeira, fuçando o Orkut dele, vá se cuidar. Afinal, ele poderia ter escolhido qualquer uma, mas você foi a eleita. Então trate de se manter bonita, bem informada e com histórias para contar.

5. Permita que ele sinta saudade de você. Isso não vai acontecer se vocês ficarem o tempo todo grudados. Ninguém gosta de viver em uma prisão!
E você, como lida com o ciúme?

sábado, 10 de julho de 2010

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Traição tem perdão?

Posted by Picasa

Quando a traição acontece, perdoar ou não se torna o maior dilema. Ser traída é uma experiência que, convenhamos, ninguém gostaria de ter. Porém, quando a traição acontece, uma pergunta se torna inevitável: traição tem perdão? Mesmo em meio à dor e a frustração, é preciso dar um tempo para tomar a decisão certa. E embora a vontade de jogar tudo para o alto seja maior, é importante não se deixar levar pelas emoções e saber utilizar seu lado racional para escolher entre perdoar ou terminar a relação.

Esfrie a cabeça e reflita se vale a pena perdoar. Lembre-se que perdoar não é relevar e sim esquecer totalmente o ocorrido. Afinal, é preciso saber lidar com a situação de continuar a conviver uma pessoa que te enganou e fez sofrer sem guardar ressentimentos, muito menos jogar a culpa no parceiro o tempo todo.

Se não conseguir perdoar ou perceber que a pessoa não faz por merecer, pode ser que o melhor seja terminar. É normal que a auto-estima da pessoa traída fique abalada e haja certo receio em entrar em outra relação, mas ser traída uma vez não significa ser traída sempre.

Saber o motivo que levou ao erro ajuda a superar uma traição, mas o primeiro passo para o perdão é querer perdoar. Se você considerar que foi apenas um deslize e a relação é capaz de fazer com que você supere a dor, encare a traição como apenas mais um obstáculo a ser vencido.

Apesar de todo o sofrimento, a traição quando perdoada pode ser uma oportunidade para que os dois cresçam e se tornem mais cúmplices um do outro, pode acabar fortalecendo o relacionamento. No entanto, reconstruir a confiança pode ser um processo lento e que exige dedicação de ambas as partes.


Por Deborah Busko
Fonte: [Dicas de Mulher]

Encontrei aqui:

http://www.donagiraffa.com

domingo, 4 de julho de 2010

Tendo a chuva por testemunha

glitters

Preciso do teu abraço.
Agora, não depois!
Quero sentir o teu cheiro...
O teu calor!
Te sentir por inteiro,
nesse momento só de nós dois!
Teus cabelos molhados,
teu rosto e lábios adorados...
tocando o meu corpo por inteiro,
nesse momento de amor!
Acariciar a tua pele morena,
gostosa, macia e serena...
Molhada pela chuva calma
que testemunha este momento,
onde juntamos a minha e a tua alma,
enlouquecendo,
gemendo,
dizendo
palavras sussurradas,
numa explosão de emoção...
Tendo a chuva por testemunha,
nesse momento que acelera o meu coração!
***
Minha autoria

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O Viagra Feminino



A disfunção sexual masculina é, geralmente, física, enquanto que a da mulher é cerebral e emocional.

Ainda não será desta vez que a pílula cor-de-rosa, contraponto ao comprimido azul que revolucionou a vida sexual de homens com disfunção erétil, será comercializada. O nosso viagra feminino, produzido a partir da droga flibanserin, prometia facilidade de lubrificação e maior interesse sexual da mulher, mas apresentou efeitos colaterais indesejáveis, como depressão, tontura e desmaios, e não foi aprovada pelo FDA, órgão americano que aprova e fiscaliza remédios e alimentos.

Analisando superficialmente, talvez isso confirme a velha máxima de que os homens são simples e as mulheres complicadas, ao menos quando se trata de sexualidade. E a razão é óbvia: a disfunção sexual masculina é, geralmente, física, enquanto que a da mulher é cerebral e emocional. Sem relaxamento, sem autoestima, sem romantismo e com a cabeça pilhada de preocupações, como ficar predisposta ao prazer?

Dizem que antes do movimento feminista, a qualidade das relações era insatisfatória por causa da repressão machista. Será? Nunca esqueço de uma tia minha que, do alto dos seus quase 80 anos, uma vez disse que essa história de mulher não ter orgasmo era coisa da modernidade, no tempo dela todo mundo tinha orgasmo e ninguém perdia tempo com essa conversa. Faz sentido. O fato de hoje sermos donas do próprio nariz e demais partes do corpo ainda não nos tornou maduras o suficiente para relativizar essa cobrança de agir feito uma bombshell, a mulher explosiva e infalível.

Recebemos tantas referências de símbolos sexuais e escutamos tantos depoimentos pretensamente verídicos a respeito de noitadas das arábias que acabamos por nos sentir sempre abaixo da expectativa. Mulher brocha também. Brocha mais pelo excesso de informação do que pela falta dela. É um avanço sermos livres e independentes, mas ainda precisamos aprender a obedecer apenas ao próprio desejo, e não ao desejo globalizado que invadiu o quarto de todas nós.

Não estou querendo dizer com isso que a disfunção sexual feminina seja um mito. É uma realidade para inúmeras mulheres, e para tratá-la existem desde géis vasodilatadores até excelentes psicoterapeutas, e a pílula cor-de-rosa um dia há de ajudar também.

Mas creio que, para se manter ativa e feliz, o ideal ainda é se sentir amada e desejada por um homem com quem se tenha afinidade física e, principalmente, deixar de se pautar pelas pesquisas que decretam quantas vezes e de que forma os casais “normais” transam. O que está nos deprimindo, cansando e inibindo é essa idolatria do orgasmo, esse campeonato aberto de quem exibe o maior potencial erótico. É muita tensão pra pouco tesão.

Evite as drogas!

Evite as drogas!
Não fume!!!

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