Seguidores da Pimentinha Brasileira:

domingo, 28 de outubro de 2012

Cotas raciais



Por Yvonne Maggie*

Cotas raciais, em minha opinião, são ilegítimas. A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial é uma instituição que desequilibra os princípios democráticos por entronizar a “raça”, quando a única maneira de enfrentar o racismo e combatê-lo é destruir a própria ideia de “raça”. Continuo advogando que o país é feito de cidadãos com direitos universais sem distinção de “raça”, credo, condição social e demais atributos especificados na Constituição de 1988.

 Em 2012 o STF decidiu, por unanimidade, a constitucionalidade das cotas raciais. Depois desta resolução, abriu-se a porta para que o país instituísse a “raça” como critério de distribuição de justiça.

 O Congresso Nacional aprovou o Estatuto da Igualdade Racial, com a aquiescência de todos os partidos. Este, ao lado da decisão do STF, foi o passo mais radical no sentido de mudar o estatuto legal da nação. Determinaram-se aí cotas raciais em todas as esferas da vida dos cidadãos, que agora são definidos por sua “raça” com direitos diferenciados. Não somos mais brasileiros, legalmente somos negros, brancos ou indígenas.

 Seguindo os ditames do Estatuto Racial, além da obrigatoriedade das cotas no ensino superior para egressos de escolas públicas com renda inferior a um salário mínimo e meio per capita e para pretos, pardos e indígenas, o governo anuncia que instituirá cotas raciais no serviço público federal, inclusive em cargos comissionados.

 Quer, ainda, obrigar empresas privadas a adotarem essa política. É absolutamente transparente a intenção de afastar-se dos consagrados princípios universais que regulam a vida das nações.

 Se já é triste ver o país caminhar para a racialização das políticas para o ensino superior, mais triste ainda será ver o povo brasileiro ter de lutar por vagas no mercado de trabalho segundo esse critério.

 Em nome da luta contra o racismo, estão produzindo uma política de alto risco porque, historicamente, todas as vezes que um Estado legislou com base na “raça”, as consequências foram funestas.

 O mais estranho de tudo é saber que os EUA -que em muito influenciaram as políticas raciais aqui adotadas- se afastam cada vez mais da preferência racial na adoção de políticas públicas e enfatizam o critério social ou de classe.

 Como noticiou o “The New York Times” do dia 13 de outubro, os juízes da Corte Suprema americana estão repensando a constitucionalidade das ações afirmativas.

  No caso da estudante Abigail Fisher, que alega ter sido prejudicada no acesso a uma vaga na Universidade do Texas por ser branca, o argumento de seus opositores não é mais a justiça -ou seja, o tratamento desigual para aqueles que tiveram seus direitos negados por tanto tempo (os afro-americanos), pedra fundamental da política de ação afirmativa nos EUA. Passados quase 50 anos da instituição das ações afirmativas, a alegação passou a ser a necessidade de intensificar a diversidade nas salas de aula.

  Porém, segundo os juízes da Corte Suprema, a verdade é que as ações afirmativas beneficiaram os mais ricos entre os afro-americanos, em detrimento dos pobres tanto brancos quanto negros. Para os juízes, elas contribuíram para o aprofundamento da separação entre os grupos de diferentes “raças”, legalmente definidos em função delas.

  Por isso, a Suprema Corte americana caminha para adotar critérios de classe no combate às injustiças, e não critérios raciais.

  O Brasil, cego ao debate internacional, marcha célere no sentido inverso, criando leis que dividem os brasileiros. Leis que, em vez de erigir pontes e aproximar as pessoas, trazem no seu bojo o ovo da serpente da discórdia, da luta entre aqueles que se pensavam iguais.

Daqui.

*Professora titular do Departamento de Antropologia Cultural do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Autora dos livros "Guerra de orixá", editado pela Zahar e "Medo do feitiço", publicado pelo Arquivo Nacional. Coautora dos livros "Raça como retórica" e "Divisões perigosas", ambos pela Civilização Brasileira. Agraciada em 2008 com a Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico do Governo do Brasil. Pesquisadora do CNPq e bolsista Cientista do Nosso Estado pela Faperj.



segunda-feira, 22 de outubro de 2012

STF condena núcleo petista do mensalão por formação de quadrilha





O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro da sigla Delúbio Soares foram condenados nesta segunda-feira por formação de quadrilha pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da ação penal do mensalão.


Os três, que já haviam sido condenados por corrupção ativa no mesmo processo, foram condenados por seis votos a quatro.


Votaram pela condenação os ministros Joaquim Barbosa (relator do caso), Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente da Corte, ministro Carlos Ayres Britto.


Consideraram os réus inocentes os ministros Ricardo Lewandowski (revisor da ação penal), Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.


Dirceu é apontado na denúncia do Ministério Público Federal (MPF) como o "chefe da quadrilha" responsável pelo esquema de desvio de dinheiro público para compra de apoio parlamentar durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


O ex-ministro deixou o cargo à época do escândalo e retomou seu mandato de deputado federal, que viria a ser cassado pela Câmara em meio às denúncias.


Genoino era presidente do PT à época do escândalo e, após ser condenado por corrupção, anunciou sua saída do cargo de assessor que ocupava no Ministério da Defesa.


Delúbio foi acusado de indicar os beneficiários dos recursos do esquema, que se tornou a pior crise política dos oito anos do governo Lula.


(Reportagem de Hugo Bachega e Ana Flor)

Daqui.



Ai que dó desses inocentes! Buááááá! Fala sério!

Na minha opinião, só a condenação não é suficiente. O dinheiro deve ser devolvido!!!






segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Molho de Pimenta



Ingredientes:

100 gr de pimenta dedo-de-moça
3 unidades de tomates
1 dente de alho grande
sal
1 folha de louro grande
azeite

Modo de fazer:

Bata no liquidificador a pimenta, alho, tomates sem sementes, louro, pitada de sal. Leve ao fogo e deixe ferver até que a água dos tomates desapareça. Transfira para um vidro com tampa e coloque mais 1 folha de louro, 1 dente de alho descascado inteiro e cubra com azeite. Leve à geladeira e sempre que usá-la complete o azeite para que não estrague.
Obs: se quiser uma pimenta mais suave, retire as sementes do dedo de moça.



sábado, 6 de outubro de 2012

Se beber, não dirija!!!!


A irresponsabilidade de muitos, ceifa vidas inocentes todos os dias no mundo todo. A diferença é que aqui no Brasil, as leis são frouxas e ultrapassadas. Chega de impunidade já!
E não esqueça: até o "super-homem" já morreu!







segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Evite as drogas!

Evite as drogas!
Não fume!!!

Ajude a divulgar: os animais agradecem!

create your own banner at mybannermaker.com!

Clique na imagem e...

Conheça meu blog divulgador!