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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Lula, o câncer, o SUS e o Sírio







Por ELIO GASPARI

O Brasil de Nosso Guia está a 33 quilômetros da "perfeição no tratamento de saúde"

AS PESSOAS que estão reclamando porque Lula não foi tratar seu câncer no SUS dividem-se em dois grupos: um foi atrás da piada fácil, e ruim; o outro, movido a ódio, quer que ele se ferre. Na rede pública de saúde, em 1971, Lula perdeu a primeira mulher e um filho. Em 1998, o metalúrgico tornou-se candidato à Presidência da República e pegou pesado: "Eu não sei se o Fernando Henrique ou algum governador confiaria na saúde pública para se tratar". Nessa época acusava o governo de desossar o SUS, estimulando a migração para os planos privados. Quando Lula chegou ao Planalto, havia 31,2 milhões de brasileiros no mercado de planos particulares. Ao deixá-lo, essa clientela era de 45,6 milhões, e ele não tocava mais no assunto.
Em 2010, Lula inaugurou uma Unidade de Pronto Atendimento do SUS no Recife dizendo que "ela está tão bem localizada, tão bem estruturada, que dá até vontade de ficar doente para ser atendido". Horas depois, teve uma crise de hipertensão e internou-se num hospital privado.
Lula percorreu todo o arco da malversação do debate da saúde pública. Foi de vítima a denunciante, passou da denúncia à marquetagem oficialista e acabou aninhado no Sírio-Libanês, um dos melhores e mais caros hospitais do país. Melhor para ele. (No andar do SUS, uma pessoa que teve dor de ouvido e sentiu algo esquisito na garganta leva uns 30 dias para ser examinada corretamente, outros 76, na média, para começar um tratamento quimioterápico, 113 dias se precisar de radioterapia. No andar de Lula, é possível chegar-se ao diagnóstico numa sexta e à químio, na segunda. A conta fica em algo como R$ 50 mil.)
Lula, Dilma Rousseff e José Alencar trataram seus tumores no Sírio. Lá, Dilma recebeu uma droga que não era oferecida à patuleia do SUS. Deve-se a ela a inclusão do rituximab na lista de medicamentos da saúde pública.
Os companheiros descobriram as virtudes da medicina privada, mas, em nove anos de poder, pouco fizeram pelos pacientes da rede pública. Melhoraram o acesso aos diagnósticos, mas os tratamentos continuam arruinados. Fora isso, alteraram o nome do Instituto Nacional do Câncer, acrescentando-lhe uma homenagem a José Alencar, que lá nunca pôs os pés. Depois de oito anos: 1 em cada 5 pacientes de câncer dos planos de saúde era mandado para a rede pública. Já o tucanato, tendo criado em São Paulo um centro de excelência, o Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira, por pouco não entregou 25% dos seus leitos à privataria. (A iniciativa, do governador Geraldo Alckmin, foi derrubada pelo Judiciário paulista.)
A luta de José Alencar contra "o insidioso mal" serviu para retirar o estigma da doença. Se o câncer de Lula servir para responsabilizar burocratas que compram mamógrafos e não os desencaixotam (as comissões vêm por fora) e médicos que não comparecem ao local de trabalho, as filas do SUS poderão diminuir. Poderá servir também para acabar com a política de duplas portas, pelas quais os clientes de planos privados têm atendimento expedito nos hospitais públicos.
Lula soube cuidar de si. Delirou ao tratar da saúde dos outros quando, em 2006, disse que "o Brasil não está longe de atingir a perfeição no tratamento de saúde". Está precisamente a 33 quilômetros, a distância entre seu apartamento de São Bernardo e o Sírio.

Folha UOL/ (só para assinantes)


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ano 2020: A EXTINÇÃO DOS PROFESSORES


A EXTINÇÃO DOS PROFESSORES

O ano é 2.020 D.C. - ou seja, daqui a nove anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

- Vovô, por que o mundo está acabando?

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

- Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.

- Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

- Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?

- Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.

- E como foi que eles desapareceram, vovô?

- Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim,sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.

Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer "eu estou pagando e você tem que me ensinar", ou "para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você" ou ainda "meu pai me dá mais de mesada do que você ganha". Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo "gerenciar a relação com o aluno". O professores eram vítimas da violência - física, verbal e moral - que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. "Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular", diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas "bem sucedidas" eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão - enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.



"Se alguém lhe fechar a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: a água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna."

OBRIGADA, MALU, PELO TEXTO!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Piso do Magistério não é respeitado em vários estados do Brasil!


Consagrada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é desempenhada ao menos 17 das 27 Estados da Federação, segundo reportagem de Luiza Bandeira e Fábio Takahashi. A legislação brasileira presume mínimo de R$ 1.187 a professores do ensino fundamental, por 40 horas semanais, excluindo as bonificações.

A norma também garante que os educadores passem ao menos 33% desse período fora das aulas para poderem acolher aos alunos e preparar aulas. A lei tem em vista melhorar as qualidades de trabalho dos professores e deixar os jovens mais preparados para o magistério.

Um levantamento mostra que a jornada extra-classe é a questão mais desobedecida pela norma: 15 Estados a desobedecem, até mesmo São Paulo, onde cerca de 17% da carga é fora da sala de aula. Entre esses 15, quatro (Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pará e Bahia) também não pagam o mínimo salarial.

Segundo o Ministério da Educação, a norma deve ser consagrada imedidatamente, porém não poderá obrigar os Estados e as cidades a isso.

A maioria dos Estados que desobedecem a norma afirmou que vai se ajustar à regra.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação aconselhou suas associações que ingressem na Justiça.

DAQUI:
Mundo das Tribos


Com a palavra, a Pimentinha Brasileira:

O governador do RS, Tarso Genro, é do PT, partido do Lula que instituiu o piso e partido da Dilma, presidenta!
Que vergonha, governador! O senhor não cumpre leis???

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sou ex-cliente Hipercard. Quer saber por quê?




No início do mês de outubro,  recebi uma correspondência do cartão Hipercard que oferecia um empréstimo pessoal de um valor que equivale a quase dois meses do meu salário. Então, mee assanhei e solicitei o empréstimo por telefone. Feito o cadastro, a atendente disse que em 3 dias úteis, o valor seria depositado na minha conta corrente.
Passaram-se 3, 4, 5 ou mais dias e... nada! Então, telefonei para saber o que havia acontecido. A atendente respondeu que o empréstimo havia sido negado, pois eu recebia o meu salário naquela conta corrente e é norma deles não aceitarem a mesma conta para o depósito. Não entendi o porquê e nem a atendente soube explicar. Sendo assim, mesmo um pouco desapontada, lembrei à atendente que as parcelas não poderiam aparecer na próxima fatura, já que o empréstimo não se concretizou.
Resumindo, quando chegou a fatura, uns dias antes da data de vencimento, surpreeeeeesa: Lá estava o empréstimo sendo cobrado na sua totalidade e mais os juros. Quase caí dura no chão de tanta raiva!!!
Aí começou o estresse: telefonemas para a central de atendimento que não atende, apenas gravações com uma música irritante e insistente ao fundo, por minutos e mais minutos... Argh!!!
Resolvi ir ao PROCON. O atendente entendeu a gravidade do problema. Orientou-me e telefonou ao Hipercard que prometeu resolver o problema em 5 dias úteis. E eu solicitei o cancelamento do cartão do Hipercard que  usava desde 2002.
Enquanto isso, enviei e-mails para a Central de (Não)Atendimento. Depois de alguns reenvios, alguém resolveu responder dizendo:

"Seu problema foi solucionado desde  11/10/11 (hein?). Foi "creditado" o valor de R$.... e retirado os juros etc etc."
Como assim? Eles insistem que eu recebi o depósito???? Ou o Hipercard é mal-intencionado ou seus atendentes são muito incompetentes!!!!
Esta semana voltarei ao PROCON e já marquei hora com a minha advogada. A minha paciência se esgotou.
Eles que me aguardem!



Evite as drogas!

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Não fume!!!

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