O PAÍS DO (IR)REAL!

Sinceramente, não consigo compreender e nem aceitar que jogos olímpicos e copa do mundo sejam  realizados aqui no Brasil em breve e que sejam gastos milhões de reais, milhares de desvios e superfaturamentos, enquanto a saúde pública, segurança e educação (básicos para a nossa sobrevivência) estejam um caos.

Um certo dia, querendo obviamente a reeleição (e conseguiu), o Sr. Lula da Silva (que é do povo só no sobrenome) afirmou que "a saúde no Brasil estava beirando a perfeição". Ele devia ter bebido, é claro! Pois nem quem ganha as bolsas-esmolas acredita nisso. É só precisar do SUS(to) para ver a realidade.

Alguns, que não querem enxergar o que acontece realmente numa situação dessas, argumentam que com os jogos e a copa vai entrar muita grana com turistas etc. E os gastos? É uma questão matemática. É só fazer as contas. Eu sou péssima em Matemática e nem preciso de uma calculadora para saber o rombo e o estrago que vai dar. E não é pessimismo, é realismo!

Os nossos políticos (lembrando que são eleitos pelo Zé Povinho!) não são nada confiáveis. Isso é fato comprovado. Onde há dinheiro e políticos, há sacanagem, desvios de verbas, superfaturamneto, enganação, enriquecimento próprio etc etc etc. Não é o momento!!! O Brasil precisaria amadurecer essa ideia. Parece um adolescente deslumbrado, oportunista, imaturo e fora da realidade. 

E o pior é que não adianta implodir o senado, a Câmara ou seja lá o que cheira mal no Brasil, pois virão outros políticos da mesma laia. É um mal que parece não ter fim. Afinal, parece que a maioria dos brasileiros é alienada, detesta política ou não tem interesse em se informar. Só que é impossível se livrar da política. Nesse momento, eu estou fazendo política ao dar a minha opinião. Viver é fazer política. Só precisamos decidir se faremos uma boa ou má política. E também não temos como nos livrar da política partidária, mesmo que não sejamos filiados a nenhum partido (Deus me livre!!!), os queridos eleitos, bem ou mal, decidem as nossas vidas. Ao votarmos neles, estamos passando uma procuração para que ajam em nosso nome.

Enfim, no país do (ir)real vivemos numa grande ilha da fantasia, da alienação, da irresponsabilidade, da mentira, da incompetência e da cegueira opcional de um povo que, mesmo sentindo na pele tudo o que vai mal, parece gostar de se iludir e que prefere colocar a culpa em Deus ("Deus quis assim...") ou dizer que é intriga da oposição (aquilo que não existe mais no Brasil) em vez de lutar bravamente pelos deus direitos. Por muito menos em outros países, a coisa pega fogo literalmente. Eta, Zé Povinho frouxo!