CALOTE DESCARADO DO GOVERNADOR PETISTA

Após 15 horas de sessão, alteração no prazo para pagamento de precatórios é aprovada na AL
Oposição tenta protelar decisão dos projetos do governo, mas base aliada mantém quórum
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Após 15 horas do início da sessão de votação do pacote de sustentabilidade do governador Tarso Genro, a base aliada obteve a aprovação do terceiro projeto — no total de cinco — proposto. Com 29 votos a favor e 22 contra, o Projeto de Lei 191/2011, que dispõe sobre alterações no prazo para pagamento de precatórios, foi aceito pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

O pagamento das Requisições de Pequenos Valores (RPV) será feito, a partir de agora, em no máximo 30 dias para as pessoas que têm o direito de receber até sete salários mínimos. De oito salários até 40 o prazo se estende para 180 dias, conforme a proposta do governo do Estado.

A oposição tentou protelar a votação justificando, entre outros motivos, que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) teria um parecer de inconstitucionalidade do projeto. Os deputados acreditam que a medida não se sustentará a curto prazo.

— Estamos dispostos a estender a votação para criar um constrangimento dentro do governo e deixar esse registro gravado historicamente para ser utilizado em futuros debates — disse o deputado Giovani Feltes (PMDB), o qual considerou a aprovação da alteração nas RPVs uma "injustiça brutal" com os cidadãos que têm o crédito a receber.Servidores públicos fazem manifestação contra pacote de Tarso
Professores planejam paralisação para os dias de votação na Assembleia

Centenas de pessoas participaram na tarde desta quinta-feira de um protesto na Praça da Matriz, em Porto Alegre, contra o pacote de medidas encaminhadas pelo governador Tarso Genro à Assembleia Legislativa. A elevação das alíquotas de contribuição previdenciária de parte dos servidores e a redução de despesas em itens como as RPVs (dívidas de até 40 salários mínimos) são os itens mais contestados.

Na manifestação, promovida por 21 entidades de servidores públicos lideradas pelo Cpers-Sindicato, foi produzida uma carta encaminhada aos deputados pedindo a rejeição do projeto. No final, os manifestantes fizeram, na entrada do Palácio Piratini, a entrega simbólica de um pacote branco com fitas nas cores do Rio Grande do Sul.

Cerca de 300 pessoas se concentram em frente ao Palácio Piratini
Foto:Ronaldo Bernardi / Agencia RBS

Cpers pode paralisar atividades
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Para amanhã o Cpers-Sindicato tem agendada uma reunião do conselho para definir a data de uma Assembleia Geral do magistério. A intenção da categoria é programar uma paralisação para os dias que o pacote for votado na Assembleia.

Funcionários da Polícia Civil também estariam programando paralisar atividades no dia 15 de junho.

ZERO HORA

Com a palavra, a Pimentinha Brasileira:

Esse assunto já foi tratado por mim aqui no ano passado. Eu e a maioria dos servidores que ganhamos na justiça, abrimos mão de uma bela quantia do que nos era de direito para receber mais rápido e poder usar esse NOSSO dinheiro para a vida e não para o nosso velório e enterro. Mas sai governadora, entra governador e o calote descarado continua. E dessa vez, com uma lei inconstitucional. Mas para "eles" tudo vale, sendo para nos ferrar. É incrível. E ainda tem gente, provavelmente com lavagem cerebral, que apóia o PT (Partido Trambiqueiro).

PT = sempre com o dedo acusador enquanto oposição; incoerente e o pior partido de todos enquanto situação! Só não vê que a máscara caiu há tempos quem não quer!

Que vontade de colocar essas pimentas no .... deles!

SERVIDOR DO ESTADO DO RS